Vereador cobra mutirão de iluminação em Queimados
No ano passado, à Câmara Municipal de Queimados convocou o secretário de serviços públicos para explicar os motivos da cidade está às escuras. O secretário passou por uma verdadeira sabatina na casa legislativa e anunciou um novo contrato que estaria em vigor em menos de quatro meses. O mesmo contrato foi solicitado pelos vereadores, mas o ano de 2020 chegou e o contrato até o momento não.
Na primeira sessão ordinária do ano, realizada nesta terça, 18, o vereador Júlio Inconfidência (PSDB) continua cobrando não somente o contrato mas os serviços de manutenção que estão precários. “Soube que o contrato foi assinado em dezembro e à prefeitura começou um trabalho de mutirão de iluminação em meia dúzia de bairros mas os outros bairros até agora não receberam o mutirão. Este procedimento não está atendendo à contento.
O vereador também solicitou que a prefeitura faça um contrato de emergência para atender mais bairros. “A prefeitura precisa contratar mais carros de manutenção para ampliar este serviço. Por quê a prefeitura não fez um contrato emergencial para atender a todos os bairros, afinal todos pagam a taxa de iluminação pública. Acho isso uma crueldade com nossa população. Tem ruas que já estão há mais de um ano sem iluminação pública. Então é necessário saber como está sendo utilizado esse dinheiro que os contribuintes continuam pagando mesmo sem ter o serviço”, destacou. O vereador também requisitou uma cópia do contrato e os comprovantes bancários desta verba que à prefeitura recebe para executar à iluminação pública.
Segundo o próprio secretário de serviços públicos, Rogério Brand, a prefeitura recebe em torno de R$ 600.000,00 (seiscentos mil reais/mês) de taxa de iluminação pública e que metade desse valor vai para a Light. A outra metade vai para a empresa que mantém os pontos de luz acesos com a compra de material para a manutenção. Ao ser questionado sobre a grande quantidade de pontos apagados na cidade, o secretário respondeu na época que estava aguardando a liberação do contrato para a empresa voltar a atuar na cidade.