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Disfagia na Doença de Parkinson - Tratamento e Dicas

Disfagia na doença de Parkinson

O mal de Parkinson é uma doença degenerativa progressiva, que conforme evolui, pode causar a deteriorização das funções cerebrais, podendo até levar à morte prematura. Em geral, ela ocorre em pessoas com mais de 60 anos, em ambos os sexos. Uma das manifestações mais comuns é o paciente ter a função de deglutição prejudicada, ou seja, a disfagia na doença de Parkinson.

Disfagia é a dificuldade de deglutir alimentos. Não somente alimentos sólidos, mas também líquidos em geral.

Apesar do Parkinson ser uma doença sem cura, o portador deve obter apoio e tratamento para controlar os sintomas, inclusive a disfagia, que afeta muito no dia a dia do paciente.

A disfagia na doença de Parkinson se dá por diversos motivos. Por exemplo, a perda de controle muscular (voluntário e invonluntário). Isso resulta na língua e músculos das bochechas e garganta fracos.

Este é um sintoma importante, que como mencionamos, está associado à doença de Parkinson e não deve ser negligenciado.

O que ocorre é que, muitos familiares de pacientes portadores desse mal, só buscam tratamento e orientação para a disfagia quando a dificuldade de deglutição alcança uma fase avançada.

Com isso, os portadores da doença de Parkinson ficam expostos à inúmeros riscos e sintomas. Como por exemplo:

  • Tosse;
  • Asfixia após uma refeição;
  • Dificuldade para mastigar os alimentos;
  • Perda de peso;
  • Engasgo;
  • Falta de prazer para se alimentar;
  • Regurgitação nasal;
  • Pneumonia por aspiração;
  • Menor tempo de sobrevida;
  • Problemas psicossociais;
  • Desnutrição.

Fonoaudiologia e a Disfagia na Doença de Parkinson

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A fonoaudiologia tem um papel fundamental para o tratamento da disfagia. Pois vai melhorar a qualidade de vida do paciente, prevenir maiores complicações e tornar a alimentação oral segura.

O profissional fonoaudiólogo irá analisar as alterações na função da deglutição, com o intuito de estabelecer o nível da disfagia.

Após essa avaliação, o paciente receberá as intervenções terapêuticas necessárias. Além disso, o portador de Parkinson e a família e/ou cuidadores, terão orientação para que diariamente, sejam praticados exercícios e manobras específicas para o quadro clínico.

Além de tratar as funções de deglutição, a fonoaudiologia pode promover outros benefícios para esse paciente. Como por exemplo, a melhora na comunicação e fluência da fala, que ficam comprometidas principalmente nos estágios mais avançados da doença.

Tratamento da disfagia na Doença de Parkinson

Disfagia na doença de Parkinson

É importante ressaltar que, quanto mais precoce o tratamento for iniciado, maiores serão as chances de recuperar a função de deglutição.

Em virtude disso, é preciso que o diagnóstico da disfagia seja feito por um médico ou por um fonoaudiólogo, o quanto antes.

Contudo, caso esse diagnóstico tenha ocorrido de forma tardia, ainda assim é imprescindível que o paciente receba as intervenções terapêuticas adequadas, a fim de prevenir e evitar diversas complicações, como já mencionamos neste artigo.

O tratamento inclui a utilização de métodos que compensem as alterações no processo de deglutição.

A duração da doença, ou seja, o tempo em que o paciente está acometido pelo mal de Parkinson, influencia na escolha da abordagem terapêutica. Além disso, a fisiopatologia do Parkinson também interfere nas escolhas de quais exercícios, manobras e estimulações serão aplicadas.

Portanto, assegure que o portador de Parkinson receba o tratamento adequado. Pois somente assim, ele terá mais qualidade de vida e a alimentação via oral assegurada.

Dicas para os familiares de como atenuar a disfagia

Disfagia na doença de Parkinson

Se você possui um familiar ou uma pessoa querida, que é portadora do mal de Parkinson e está com a função de deglutição prejudicada, confira algumas dicas do que fazer para atenuar a disfagia:

  • O paciente deve sentar-se ereto e inclinar a cabeça levemente para frente, enquanto se alimenta;
  • Faça modificações na dieta, incluindo alimentos moles, leves e até purês. Será altamente benéfico. Além disso, é indicado que sejam refeições menores e várias vezes ao dia;
  • Evite receber convidados em casa no horário das refeições. É um ajuste necessário para evitar o estresse do paciente;
  • Evite ao máximo conversas durante as refeições e faça-as em um local tranquilo. Assim a atenção será exclusivamente para a mastigação e ingestão dos alimentos.
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