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Mitos sobre Autismo

Hoje, a medicina sabe que a causa do Autismo é predominantemente genética, mas para chegar a tal conclusão muitas Teorias foram discutidas ao redor desse assunto e muitos mitos sobre autismo foram criados.

O Autismo foi descrito pela primeira vez em 1943 por Leo Kanner, um psiquiatra austríaco, Diretor de Psiquiatria Infantil do Johns Hopkins Hospital, nos Estados Unidos.

Para chegar no que conhecemos hoje muitas teorias foram quebradas, mas algumas ainda se mantém no imaginário popular. Quais seriam elas?

– Mãe Geladeira

Um dos mitos sobre autismo surgiu entre os anos de 1950 e 1960, a causa do Autismo era atribuído ao ambiente, isso é, por influência do ambiente a criança desenvolvia autismo. Com isso, foi criada a Teoria da “Mãe Geladeira”, por Bruno Bettelheim, em seu livro “The empty fortress” (A fortaleza vazia), culpabilizando os pais (principalmente as mães) das crianças com Autismo por serem muitos “frios”, pouco afetuosos com seus filhos e assim a criança se tornava Autista.

Leo Kanner corroborou com esta idéia e usou a teoria por alguns anos, até se dar conta de que, na verdade, alguns pais também teriam a carga genética do autismo e, por isso, pareciam interagir menos. O médico veio a público se desculpar pelo absurdo afirmado com esta teoria. Hoje, com o avanço da medicina, temos a certeza não é valida. Na nossa prática, observamos pais até mesmo mais afetuosos com seus filhos com autismo, do que pais de crianças típicas.

– Vacina e autismo

A relação da vacina com o autismo pode ter sido feita porque até os 2 anos de idade as crianças tomam cerca de 33 tipos de vacina, que protegem contra doenças que podem causar graves problemas de saúde, principalmente se ela está desprotegida. Coincidentemente, os diagnósticos de autismo são realizados por volta desta idade também. Aqui temos outro excelente link para mitos sobre autismo!

Um estudo publicado na revista Lancet, em 1998, afirmava que que algumas vacinas poderiam causar autismo. O médico Andrew Wakefield foi o responsável por essa pesquisa preliminar. A partir disso, durante muitos anos foram realizados estudos na comunidade científica sobre essa relação de causa e efeito, para descartar o elo entre a vacina e o Autismo. Wakefield perdeu seu registro de médico, foi considerado pelo Conselho Geral de Medicina que sua atitude foi desonesta, enganosa e irresponsável ao publicar o estudo.

Além da coincidência da idade na qual os sintomas aparecem, um outro fator pode relacionar o surgimento dos sintomas com a época das vacinas: O Autismo Regressivo. Cerca de 1/3 das crianças com autismo apresentaram desenvolvimento da fala, da interação social e do uso de brinquedos de forma parecida com crianças com desenvolvimento típico e, por volta dos dois anos de idade, apresentam regressão nesses comportamentos e ficam “apáticos”, param de interagir e podem ter regressão na comunicação social.

 

Fonte: mayragaiato.com.br

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